domingo, 19 de junho de 2011

Pelos fogões de Junho

Buenas meus hermanos. Ainda que a vida por motivos de trabalho e rotina, me afaste deste nosso espaço nativo na internet, teimo em parar uns bons instantes e tisnar algumas palavras com os amigos.
Um Domingo de noite chuvoso de Junho, de pêlo mouro, é a moldura onde me enquadro pra reencontrar o silêncio necessário à saúde da consciência.
Vivemos num tempo em que não há tempo para quase nada, onde o barulho emitido na realidade das grandes cidades, toma o lugar das melodias do vento e da terra, possíveis de escutar quando nos achamos nalguma moldura campeira.
E fogoneando neste quadro de Junho, onde a lua cheia adormece dentre o véu das nuvens formadas pelo corpo e espírito da Terra, manifestação do Sul-Mestre-Inverneiro, me faço mateador novamente do fogo grande da cultura pampeana, e alcanço este mate a vocês, com a cuia curtida pelo tempo e o valor da saudade, sentida no calor da água e no sabor da erva-mate, como que nos devolvendo a vida.

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