Amigos, que alegria podermos iniciar o mate dessa semana. Os raios solares do Outono "dibujando" o céu de Abril do Sul, numa época em que o zênite celeste deste hemisfério, tem sua tonalidade de azul mais bonita, para muitos observadores. Recordo-me de uma campereada nos campos do Pavão, onde está localizada a Agropecuária Santa Judite, município de Capão do Leão, RS. Meu amigo, campeiro e engenheiro agrônomo Bernardo Moreira num zaino, de nome Farroupilha, e eu no lombo de um colorado cinco salsos, percorríamos as várzeas do Pavão, quando ao mirar o azul do céu, detive minha observação naquela tonalidade celeste até então não percebida naqueles meus 22 anos de vida. Talvez despercebida, porque a tinha guardada dentro d´alma e do próprio subconsciente. Ao resplandecer minhas retinas naquela vastidão de azul, comecei a entender, por exemplo, os versos de Santos Inzaúrralde e Santiago Chalar na canção "Minas y Abril, que diz, "que cuando Díos baja en la tierra, baja en Minas y Abril. Minas, localidade do país vizinho e hermano Uruguai, onde o céu apresenta talvez más tonos de azúles, em razão da sua situação de latitude dentro do Hemisfério Sul, isto é, ainda mais ao Sul.
E recorrendo os campos da minha infância, não é que Abril era o mês com os dias mais lindos de sol e azul.
Amigos, estou escrevendo estas reflexões, também para mandar um abraço e agradecer meu amigo Bernardo pelas campereadas na Estância, onde muitas outras virão, irmão de fé, campo e alma. Um abraço do Dindo à ti e à Vanessa.
E com a sua licença amigo Eron Vaz Mattos, deixar postado neste blog, o vídeo do Teu Canto, interpretado de forma definitiva pelo Xirú e o Silvério. Os valores humanos que representam a simplicidade, a autenticidade e a dignidade do campo, do Pampa, estão ilustrados pelas pessoas, e a natureza que aparecem nesta apresentação.
Uma comunicação tão necessária e indispensável, num mundo dominado por uma mídia tão esquizofrênica.
Gracias Eron Vaz Mattos, por iluminar o planeta Terra, desde sua terra madre, Bagé!
Sem dúvida as colorações outonais são as mais lindas por estes pagos, Marcos. Dava gosto, em Buenos Aires, ver o contraste das folhas de plátano caindo ao chão em pleno Rio da Prata em contraste com o céu azul argentino.
ResponderExcluirAbraço!
E justamente nestes momentos é que se vive meu amigo Vicente Fonseca. Quando a nossa consciência percebe com alegria esses detalhes da vida, esses singelos instantes que a natureza e a terra nos presenteiam todos os dias. Ainda mais, estando em Buenos Aires, mirando o Rio da Prata. Como diz um poeta argentino, " vuelvo al Sur, como quién vuelve siempre al amor...". Grande abraço!
ResponderExcluirQue lindo acordar cedito nestes lindos dias de Outuno, cevar um mate lendo teu blog meu irmão, esperando a Manuelita acordar. Tua visão e sentimento pela natureza me emociona, me reconforta, me sinto inteiro neste universo .
ResponderExcluirA Manuela acordou. Gracias hermano ...